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VALIDAÇÃO DE QUESTIONÁRIO PARA CAPTAR A PERCEPÇÃO DE SABERES TÉCNICO-CIENTÍFICOS NA ÁREA DA SAÚDE

Maria das Graças Silva Mattede; Diosnel Centurión

Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM)

Av. Nossa Senhora da Penha, 2190, Santa Luiza, Vitória, ES, CEP 29027-502

Submetido em 2 Janeiro 2015

Resumo

Objetivo: Construir e validar questionário sobre saberes na área da saúde. Método: Descritivo, transversal, quantitativo, com questões fechadas sobre educação em saúde, subdividido em cinco dimensões com dez indicadores, perfazendo 50 itens em escala tipo Likert de 5.0 a 1.0. Para confiabilidade, consistência interna dos constructos e cálculo, utiliza o coeficiente Alfa Cronbach, coeficiente de relação de Pearson e Programa estatístico SPSS 17.0 IBM SPSS Statistics versão 20.0 IBM 1989, 2011. Resultado: Nos 75 questionários, ocorrem coeficientes de correlação estatisticamente significantes (p-valor<0,05). Há destaque aos indicadores de competências e habilidades gerais do perfil desejado do egresso. Os estudantes de Farmácia demonstram-se indiferentes (47%) com os saberes práticos e 21% em desacordo. Os de Medicina perfazem 52% em desacordo. Os saberes articulados com a comunidade urbana estão 50% em desacordo e 34% de acordo com os de Medicina. Dos estudantes de Farmácia, 82% estão em desacordo com os saberes de aprendizagem hospitalar. Entre os estudantes de Medicina, prevalece 63% de acordo. Conclusão: O questionário permite uma visão do processo de ensino-aprendizagem voltado para o mundo real e apresenta confiabilidade e reprodutibilidade com consistência interna.

 Descritores (Palavras-chave)

Estudos de Validação; Questionários; Educação; Educação em Saúde.

Introdução

O questionário sobre saberes técnico-científicos é uma ferramenta elaborada com a intenção de medir as habilidades e competências adquiridas na graduação da área da saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) demonstram preocupações relativas ao modelo de formação desse profissional. Ambas as organizações entendem que essa formação deve pautar-se nos pilares da educação do século 21. Sob esse aspecto, o estudante passa de mera condição de acumulador de conhecimento à de sujeito capaz de atualizar-se continuamente, aprofundando o pensamento reflexivo adquirido, a fim de pôr em prática o seu potencial criativo para aprender a aprender, a conviver, a ser e a fazer.1

Assim, julga-se necessário uma forma de avaliar se essas competências e habilidades são adquiridas no decurso da formação acadêmica, cujo perfil de formação é generalista, humanista, crítico e reflexivo.2-4

Desse modo, a problemática deste trabalho está centrada na construção e validação de um questionário que envolva uma análise dessas competências e habilidades com destaque para o perfil desejado do egresso; as áreas de conhecimento; o aprender a aprender, conviver, ser e saber fazer, além das estratégias educacionais utilizadas no conteúdo aplicado.1

Utiliza-se nesse instrumento de medição, como modelo de estudo, um conteúdo denominado de Micologia Médica, que servirá de escopo tanto para os cursos utilizados como modelo quanto para os demais cursos em saúde. Os conteúdos educacionais, de acordo com o tempo, interagem com as teorias da educação, na intensidade, dependentes de fatores sociais, políticos, culturais e econômicos da época, de forma multidisciplinar, sejam comportamentais, sejam cognitivos.5 Ao contextualizar a forma de aprender, percebe-se que ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção.6 Em estudos nessa área, pesquisas revelam que a construção do conhecimento vai ao encontro da política pública de desenvolvimento social da aprendizagem que busca instrumentos para medir evidências de aprendizagem.7,8 Na área da saúde, os contextos social e cultural podem discutir o aprendizado em forma de uma investigação, utilizando questionário cujo conteúdo deve priorizar a evidência de que o ensino com a comunidade está fundamentado nas condições reais, dando legitimidade às origens das causas de que decorrem os fatos.9

O ensino da área da saúde possui cenários de aprendizagem com características próprias. Assim, o estudante deve aprender a aprender de forma a construir o seu conhecimento, e o educador deve ser o seu condutor e estimulador da produção do entendimento sobre um determinado assunto que envolve, na maioria das vezes, o adoecimento, a recuperação e o meio social em que o doente vive.10

Esse processo normalmente depende da relação direta com a comunidade e é promovido pela habilidade de comunicação interpessoal nos espaços acadêmicos que geram técnicas de reflexão mediadas pelos educadores e educandos ao longo dos cursos na área da saúde.11

Quando se deseja definir, ou investigar competências e habilidades, é importante dissociá-las conforme suas funções, aquelas que estão associadas ao saber fazer e as que se representam em conjunto com as habilidades do saber conviver e ser. Há de se entender que, para o indivíduo expressar suas habilidades, é necessário que ele tenha adquirido a ação de ser habilidoso e esse conjunto de características lhe forneça a função de ser competente.12 Mas a competência está diretamente ligada ao compreender e entender as situações biopsicossociais que o mundo real apresenta. A aquisição de competências fundamentadas na Taxonomia de Phenix define o guia de qualidades profissionais alicerçado em significados ético, empírico, estético, simbólico, sinoético e sinóptico.12,13

Assim, ao validar esse questionário, espera-se colaborar com a percepção da forma de saberes de que o estudante necessita para desenvolver qualidades práticas pertinentes a ser provedor de cuidados, estudante permanente com capacidade de gerenciamento, decisão e comunicação em nível comunitário ou hospitalar.14-17 Nesse sentido, destacam-se as práticas pedagógicas que reforçam a construção do perfil fundamentado em competências cuja aquisição pode ser analisada por instrumentos que analisam a percepção do aprendiz, que ainda é um desafio para a educação deste novo século.18-22

É importante que o modelo de questionário possa transportar a complexidades em relação ao desenvolvimento do conhecimento para com as competências e habilidades voltadas para promoção, prevenção e recuperação de doenças envolvendo o mundo real da comunidade,2-4,8,17 pois se torna notório que a falta de conhecimento técnico-científico por profissionais de saúde pode implicar problemas de adoecimento da comunidade que sobressaem principalmente quando se reafirmam as tarefas acadêmicas no saber cuidar.17,19 É importante envolver também a resposta da percepção do aprendizado pelo comprometimento do educador ante o processo de ensino-aprendizagem que interfere em atitudes de decisão do profissional da área da saúde sobre a melhoria de vida na comunidade.20-22

Método

A revisão de literatura constitui a base para seleção de variáveis, estruturação das dimensões com seus indicadores do questionário, inicialmente desenvolvido em etapas e delineado para ser um estudo tipo descritivo, transversal, de enfoque quantitativo.

Para essa finalidade, a população de estudo foi censitária de acadêmicos dos cursos de graduação na área da saúde, especificamente 29 estudantes de Farmácia e 46 de Medicina matriculados regularmente no último período de formação, perfazendo um total de 75 alunos. O local de aplicação do questionário foi a Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia (Emescam) no Espírito Santo-Brasil, no período de 2008 a 2009. Todos os alunos que participaram assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

O modelo está estruturado em cinco dimensões e contém dez indicadores em cada dimensão, perfazendo um total de 50 itens, medidos em escala tipo Likert, entre 5.0 pontos a 1.0 ponto, para cálculo de percentual e determinação de escore que fornece evidências do menor 10 para o maior 50, sendo considerado o melhor escore entre 50 e 40. O escore das quatro dimensões de saberes é determinado por valores entre o número de questões e o somatório dos pontos das opções de escolhas: 5 pontos: muito de acordo; 4 pontos: de acordo; 3 pontos: nem de acordo nem em desacordo; 2 pontos: em desacordo; e 1 ponto: muito em desacordo. O escore da dimensão 5 utiliza as expressões:5= sempre; 4= quase sempre; 3= algumas vezes; 2= quase nunca; 1= nunca. Considera-se o melhor escore aquele mais próximo ao somatório dos pontos das respostas de número 5 a 4.23

Em cada dimensão, estão distribuídos os indicadores agrupados aos assuntos pertinentes aos seguintes conteúdos: o perfil desejado do egresso com caráter generalista, humanista, crítico e reflexivo; as áreas do conhecimento para as habilidades clínicas; as competências e habilidades gerais de aprender a aprender a conviver e a ser; as habilidades clínicas do saber fazer; e as estratégias educacionais desenvolvidas durante a prendizagem. Nas dimensões, englobam-se tanto o processo de ensino-aprendizagem geral de atividades teóricas, práticas, estágios rural, urbano, hospitalar quanto as atividades de atenção básica e saúde pública conforme o modelo do Questionário no Quadro 1.

Antes da aplicação, realizou-se um pré-teste piloto com 20 estudantes de cada curso de períodos anteriores, totalizando 40 instrumentos respondidos, que não participaram da amostragem final.

O cálculo do coeficiente alfa Cronbach define a confiabilidade e a consistência interna dos indicadores dos constructos nas dimensões. O coeficiente de relação de Pearson confirma a existência da relação com o conjunto de indicadores para mensurar a correlação significativa entre os itens que variam de -1 a 1. O programa estatístico utilizado foi SPSS 17.0 IBM SPSS Statistics versão 20.0 IBM 1989, 2011, que expressou coeficiente de correlação estatisticamente significante (p-valor<0.05).24, 25

Resultado

A Tabela 1 apresenta a consistência interna das dimensões de 1 a 4 dos 75 (100%) questionários respondidos.

A Tabela 2 exemplifica o coeficiente de correlação entre indicadores de competências e habilidades clínicas do saber fazer.

No Gráfico 1, destacam-se os indicadores de competências e habilidades gerais para o perfil desejado do egresso, no qual se percebe que, quando se analisa uma dimensão, é possível notar, de forma clara, o percentual diluído nos diferentes níveis de percepção do respondente. Essa facilidade de entendimento e interpretação pode ser observada em outras dimensões do questionário.

O coeficiente de correlação entre as questões confirma a relação significativa entre os itens, como se observa na Tabela 3.

Os escores das dimensões podem ser calculados distintamente nas repostas dos estudantes, como demonstrado na Tabela 4.

Discussão

Recomenda-se que um questionário sobre a educação seja elaborado com um conteúdo de aprendizagem com participação do teórico e prático, o qual deve estar também relacionado às ações voltadas para o comportamento profissional, às tendências do coletivo e às expressões externas do entorno e do mundo do trabalho.17,20 Também é importante lembrar que é preciso envolver as ações educativas direcionadas para o humanismo, pois, se o ensino for somente tecnicista, o foco não passará a ser o sujeito, e sim o objeto.1,6

É importante também que, em um instrumento de medição, seja explorada a evolução dos processos na educação em saúde que estão relacionados a estudos epidemiológicos. Esses dados propiciam ao estudante entender o porquê do desenvolvimento de doenças, e as atitudes humanistas, críticas e reflexivas devem ser extraídas do ambiente social com base em observações sobre o paciente e as pessoas do seu convívio. No ambiente urbano, existem fatores que interferem no homem e precisam ser ensinados e percebidos pelo estudante, que pode medir o seu grau de entendimento sobre a doença com análise da projeção social desse fato, relacionando-o com a recuperação, proteção e promoção da saúde. Os problemas complexos que a sociedade enfrenta podem ser compartilhados com os estudantes por meio da interdisciplinaridade e do exercício de boas práticas educacionais.10,11

Analisar a percepção do estudante para o desenvolvimento de habilidades educacionais, que privilegiem a educação em saúde de áreas urbanas com envolvimento da comunidade, colabora para ampliar o seu perfil, ao mesmo tempo que se poderão promover melhorias na qualidade de vida da comunidade, tornando-o mais crítico e reflexivo, pois a educação em saúde está baseada em problematização vivenciada pelo estudante junto do indivíduo no seu contexto social, no despertar do conhecimento prático, redefinindo o contexto do aprendizado em que, muitas vezes, a omissão poderá proporcionar prejuízos e danos à comunidade e a formação do estudante.5,12

Investigar a percepção do estudante sobre educação em saúde, interligada aos problemas comunitários, colabora para que as atividades de aprendizagens conceituais se completem com as atitudinais e procedimentais, fazendo com que o estudante possa despertar-se para novos processos de observações, descobertas e elaboração de conceitos, inclusive dos relacionados à epidemiologia e suas interfaces. No ensino voltado com ênfase às comunidades, podem-se evidenciar as doenças que ocorrem com mais frequência nesse ambiente e estudá-las com mais detalhes.8,19

Existem países em que ainda se convive com problemas educacionais que se diversificam em relação à área urbana e à rural. Portanto, a aprendizagem do conteúdo educacional precisa permear os fatos relacionados ao conhecimento que envolve os problemas rurais, pois o estudante, não adquirindo esse conhecimento, ao final de sua formação poderá não apresentar as competências e habilidades necessárias à sua formação profissional, principalmente em relação às políticas públicas.2-4

No que diz respeito ao estudo com o envolvimento de doenças que estão presentes no cotidiano da atenção básica, é importante investigar a percepção da aprendizagem, uma vez que esse conhecimento é necessário para o estudante entender os diversos sintomas e também para realizar o diagnóstico junto à comunidade, seja nos ambulatórios dos postos de saúde, seja nos dos hospitais. Se o estudante desconhecer o dia a dia da sociedade em que vai desenvolver suas ações de trabalho, poderão ocorrer prejuízos em relação ao conhecimento com fatos que serão revertidos como danos à pessoa humana.6, 16,17,19

É importante que, na investigação com o questionário sobre a educação na área da saúde, seja destacada a valorização da aprendizagem em que o estudante convive com a problematização da atenção primária que, nesse caso, parte do mais simples para o mais complexo, na forma de aprender saúde no mundo contemporâneo, envolvendo procedimentos de atividade integrativa de aspecto social em cenários diversificados.10,15,17,21

Na averiguação da percepção sobre educação hospitalar, é necessário verificar se o processo de ensino-aprendizagem está fundamentado para a recuperação do paciente. A educação em saúde também precisa envolver as teorias da educação para a construção do conhecimento e exige, muitas vezes, saberes profundos e exatos com resolutividade das atividades organizadas em rede que implica um raciocínio lógico de equilíbrio de conhecimento para o atendimento dos problemas apresentados perante o paciente hospitalizado.9-11

Educar em saúde no ambiente hospitalar envolve procedimento e momentos específicos que o estudante e educador podem aproveitar para ampliar as oportunidades de entendimento sobre o assunto para avançar no conhecimento. Muitas vezes, perde-se essa meta quando o educador trabalha com o foco centrado em si mesmo. A forma de desenvolver a educação na área da saúde com um caráter hospitalocêntrico torna-se necessária muitas vezes, todavia isso deve ser permeado com a educação comunitária.8,11,13

Os pilares de uma educação inovadora facilitam a reflexão sobre os indicadores de cada dimensão do questionário e fortificam as ideias em relação aos aspectos interpessoais da transmissibilidade, do contágio, da educação popular e da integralidade. Educar na área da saúde, com ênfase em saúde pública, tornou-se uma preocupação desde o século 19. As normas de higiene e o seu controle seguem uma trajetória até os dias atuais com definições de conceitos baseados em decretos e leis, rompendo as tecnologias que vencem as transformações históricas baseadas nas concepções biológicas, hoje amplamente discutida na biodiversidade do mundo modernizado.21

Em 2001, Delors apresenta a reflexão sobre o pensamento do aprendizado da educação do século 21, baseada em desempenho e atitudes, nos quais as habilidades e competências gerais dos cursos são permeadas pelos saberes técnico-científicos, de forma que sejam traduzidos no aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer. Assim, os estudos atuais que envolvem cursos de graduação em saúde e discutem as formas de aprendizagem em saúde com técnicas inovadoras transcorrem em discussões pedagógicas pela aquisição de competência que o estudante adquire e desenvolve com conhecimento acumulado com abordagem crítica e reflexiva.1-4   

Na verdade, os estudos sobre as competências e habilidades adquiridas podem ser observados, percebidos e classificados, como também servem para levantar hipóteses, realizar deduções e generalizar ideias, pois tais refletem os aspectos cognitivos e comportamentais do estudante.7,9,14 O processo de observação, utilizando um questionário, pode ser guiado ou auxiliado para obter informações específicas tanto sobre funções e conhecimento quanto sobre o domínio particular da função realizada com base numa atitude profissional.16,18,22

A dimensão que envolve as estratégias educacionais destaca que a forma de estudo em grupo está mudando com o advento da informática e o educador precisa estar atento a essas transformações que, no futuro muito próximo, vão gerar novos paradigmas à medida que os atuais vão sendo quebrados e surgem novas formas de comunicação por meio da conversa eletrônica.10,13 Atualmente está sendo comum encontrar os estudantes preparando os seus trabalhos em grupo por informações que eles geram pela Internet, surgindo, assim, outro tipo de comunicação grupal. A interdisciplinaridade constitui um dos temas que contribuíram para a área da saúde na virada do milênio, caracterizado por compartilhar conhecimento, fragmentar ações de trabalho e ampliar o leque de compreensão dos assuntos relacionados à saúde.5,11

Exercer a interdisciplinaridade nas instituições de ensino superior requer profundas mudanças da vida acadêmica, uma das quais é a abertura de espaços efetivos para o seu exercício na prática da pesquisa e extensão. Na verdade, para exercer o ensino universitário, não basta estar centrado em um currículo e sua reformulação.15 É necessário vivenciá-lo para uma integração ativa com participação do estudante, do professor e da comunidade de forma interdisciplinar e multidisciplinar.7,20

A sociedade estudantil está passando por modificações sociais e a capacidade de produção científica do indivíduo depara, a todo instante, novas descobertas sobre o referencial de aprendizagem.1,5

Um dos fatores para estabelecer confiabilidade na construção do questionário é a estabilidade dos resultados do teste e o grau de precisão de contagem, pois, quanto mais homogêneo o teste, mais confiável ele é.23,25

Conclusão

O questionário aplicado forneceu uma complementação ao objeto de estudo e a sua interpretação pode ser aplicada aos cursos da área da saúde para ampliar o entendimento da percepção sobre a educação fundamentada no cotidiano do mundo real envolvendo competências e habilidades. A identificação dos dados fornece confiabilidade de interpretação dos resultados, e a aplicabilidade proporciona,de forma clara, o alcance dos objetivos, o que favorece a sua reprodução.

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Anexos

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Autores

Maria das Graças Silva Mattede: Doutor. Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – ES – (Professor).

Diosnel Centurión: Doutor, PhD. Universidad Autónoma de Asunción (UAA) – (Professor).

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